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Desequilíbrio da Amazônia

De uns anos atrás até o momento atual, é possível analisar que a destruição ambiental se tornou uma notícia rotineira, tanto na internet quanto nos canais televisivos. Com isso, percebe-se o descaso e a falta de interesse por parte das autoridades em combater o desequilíbrio ambiental no nosso país, já que depois de anos de derrubadas de árvores e queimadas nas florestas, é a primeira vez que o risco da Amazônia poderá se transformar em um “ponto de não retorno”, logo, não poderá ser salva por completo. Isso ocorre, pois de acordo com pesquisas feitas em 2021, relacionadas a concentrações de dióxido e monóxido de carbono na Amazônia, foi alertado que a região passará a liberar maior número de carbono na atmosfera do que o limite que o bioma pode receber.


No Brasil, o fim da floresta amazônica teria consequencias agravantes para todos e tudos que há no ambientes em que vivemos, seria uma perda permanentemente de tesouros, recursos naturais e culturais, ocasionando um aumento drástico e rápido dos impactos das mudanças climáticas como o aquecimento global, especificamente pela redução extrema de chuvas. Além disso, não posso deixar de mencionar que desde 2016 o desmatamento da Amazônia brasileira vem aumentando. De acorod com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), em 2022 foi divulgado um estudo apontando que o desmatamento no bioma foi mais de 50% entre agosto de 2018 e julho de 2021 do que os períodos iguais de 2015 a 2018.


Imagem: gazetadopovo.com.br


Segundo pesquisas feitas por diversas organizações, como a Rede Amazônica de Informações Socioambientais Georreferenciadas, foram divulgadas na 5ª Cúpula dos Povos Indígenas da Amazônia que será necessário proteger uma pgrande parte da Amazônia até 2025, muito antes do que foi planejado, na qual seria 5 anos depois, em 2030. Ademais, a destruição está nos 90% das áreas de riscos, que seriam não só o Brasil com mais de 80% do território florestal devastado, como também a Bolívia com mais ou menos 10% das áreas nocivas. Não obstante, há um causador maior dessas consequências na Amazonia, a agropecuária, o verdadeiro vilão do desmatamento, com a grande quantidade de áreas florestais dedicada a essa atividade, aumentando três vezes desde 1985, além da criação de gado ser o motivo dos 2% das emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo.


O fogo é outra perigo à floresta com a quantidade de focos de calor aumentando constantemente, como é perceptível ao verificar os dados de setembro de 2022 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), relatando que os focos de calor na Amazônia atingiram seu maior número desde 2010. Mesmo com essa notícia desastrosa, autores do relatório afirmam que ainda temos a chance de proteger 70% da Amazônia Brasileira, a deixando intacta e podendo restaurar 6% qeu está devastaada, porém para isso, será preciso agir imediatamente, com líderes políticos devendo respeitar as terras dos povos indígenas que são os protetores da floresta.


Imagem: exame.com


PROTEÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS


Os povos indígenas no Brasil sofrem ameaças constantes aos seus direitos humanos e fundamentais e por meio de projetos de lei que são implementados para a proteção da sua vida já que há uma grande onda de violência, assassinatos e perseguições por conta dos garimpos que se alastram em territórios indígenas, poluindo água dos rios que são utilizadas pelos próprios e com isso, com a invasão, os povos são expulsos de suas terras, devendo obter o que está prescrito no ordenamento jurídico, além da proteção da biodiversidade, dos direitos indígenas e dos 100 milhões de hectares de territórios indígenas que são reconhecidas como de pertencimento aos povos originários.

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