A startup ambiental brasileira, re.green, participou do evento The Climate Week, que ocorreu na Assembleia Gerla da ONU promovido pela prefeitura da cidade, além do Brazilian Climate Summit, situado na Columbia University. Nesses dois dias, a empresa expôs a sua proposta de recuperação florestal em larga escala de áreas destruídas.
Ademais, o CEO da re.green, Thiago Picolo, não deixou de destacar que a startup foi construída recentemente, mais precisamente há dois anos, porém, mesmo com o curto período de tempo atuando na nesse ramo, eles já trabalham em cinco áreas diferentes na Mata Atlântica e na Amazônia, com o objetivo de replantar árvores e plantas nativas nos espaços degragados há tempos.
Além disso, Picolo disse que a empresa tem a intenção de restaurar um milhão de hectares de florestas tropicais no Brasil nos próximos anos, podendo ser almejado já que a startup possui uma grande base científica, além de se dedicar juntamente com as comunidades locais e operar em larga escala, com fins lucrativos, e com isso, estimular o capital.
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Antes, o reflorestamento era feito em pequenas escala, na maioria das vezes coma ajuda de organizações não governamentais ou com apoio humanitário, porém, agora o retorno do investimento será realizado por meio da venda de créditos de carbono e do plantio de árvores para corte em parte das áreas restauradas.
Os possíveis interessados em créditos de carbono são grandes corporações que se comprometeram com a neutralidade climática e de carbono. Trabalham ativamente para diminuir suas emissões, no entanto, frequentemente chegam a um nível residual que é praticamente impossível de reduzir ou extremamente ineficiente economicamente. Para essa valor residual, eles procuram créditos de carbono de excelente qualidade, e os créditos são reconhecidos como o mais elevado nesse aspecto, visto que se trata de um crédito de remoção, retirando carbono diretamente da atmosfera.
Durante os dois eventos em Nova York, o CEO identificou os diversos obstáculos na restauração florestal, como o impasse para que ocorra a compra de terras para reflorestamento e a obtenção de sementes mas mesmo com as dificuldades, Picolo acredita que trabalhando com as comunidades locais, haverá uma probabilidade maior no resultado positivo das relações de negócio.
Imagem: ciclovivo.com.br
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